segunda-feira, 14 de abril de 2008

Pesquisas voltam a alertar sobre os perigos da automedicação

Uma pesquisa recém divulgada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) fez um debate antigo voltar à discussão, ao apontar que as bulas de vários medicamentos, além de conter problemas como ausência de dados importantes ou fornecimento de informações confusas, podem incentivar a automedicação.
O problema não é novo, mas o debate sobre ele permanece atual: a automedicação segue sendo um dos problemas de saúde pública que mais atinge os brasileiros. Recentemente, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) fez o debate voltar à discussão, ao apontar que as bulas de vários medicamentos, além de conter problemas como ausência de dados importantes ou fornecimento de informações confusas, podem incentivar a automedicação. (Leia matéria sobre essa pesquisa)
A prática da automedicação é um fenômeno bastante discutido mundialmente, e tido como especialmente preocupante no Brasil, onde é muito comum. De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), cerca de 80 milhões de pessoas são adeptas da automedicação no país. A conseqüência disso é outro grande número: 40% das internações por intoxicação no Brasil são causadas por mau uso dos medicamentos, segundo dados do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) da USP - o que coloca os medicamentos em primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicação no país.
Mais informações no site:http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=556

Um comentário:

Guilherme dos Santos Cucio Carvalho disse...

Concordo com essa reportagem, a maioria das bulas não são legiveis e nem simplificada para qualquer pessoa possa ler e intender.
Muito bem!

ass:Guilherme dos Santos Cucio Carvalho